Quando o CMB foi ao ar, publicamos a investida do cientista
brasileiro Miguel Nicolelis no projeto Walk Again que deu o pontapé inicial na
Copa do Mundo FIFA 2014.
Diferente do projeto Walk Again, Cliquet e os profissionais
do Laboratório de Biocibernética e Engenharia de
Reabilitação (Labciber), com aplicação no Hospital das Clínicas da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp) não utilizam um exoesqueleto para fazer
pacientes voltarem a andar, mas aplica impulsos elétricos para a reparação de lesões na medula “Damos impulsos
elétricos que vão até a medula. Isso provoca as contrações musculares. Trata-se
de um estímulo neural”, afirma Cliquet.
Segundo o estudo, 100% brasileiro e inédito no Hemisfério Sul, os choques elétricos são capazes de gerar
um reaprendizado da medula, pois reorganizam os neurônios e recriam as conexões
sensitivas.
Vale lembrar que a investida de
Cliquet se aplica somente a pacientes com lesões parciais na medula, mas os
números da pesquisa são extraordinários: 90% dos pacientes do laboratório conseguiram ficar em pé e dar os primeiros passos artificialmente e 3% voltaram
a andar voluntariamente.
Perspectivas
“A tecnologia, a engenharia,
particularmente a eletrônica, é essencial na inovação e no avanço da medicina,
sem isso não há avanço”, avalia Alberto Cliquet Júnior, do Departamento de
Engenharia Elétrica e de Computação da Escola de Engenharia de São Carlos
(EESC).
Será que essa alternativa será divulgada como a empreitada
do nosso amigo Nicolelis? Estamos de olho.
(Via)
Excelente matéria! Pena não ter tido da mídia uma maior divulgação e também da organização da Copa que não deu devida importancia para a imagem na abertura do evento.
ResponderExcluirUlysses, infelizmente em nosso país diversas iniciativas não ganham destaque na mídia e nem mesmo apoio financeiro. Nos parece que o $ circula por uma porção conhecida de bolsos e não há espaço para renovação.
ExcluirEsperamos que tenha gostado de nosso conteúdo e fique a vontade. Estamos caçando boas idéias e projetos que valem a pena conferir. Até breve.