Quem viveu a
evolução dos celulares e computadores sabe como eles se desenvolveram de forma
acelerada até a era dos touchsreens... O que, provavelmente, escapou é
que as telas touch foram idealizadas em meados dos anos 60, praticamente
na mesma época que os primeiros artigos sobre telefones móveis, mas só vieram
se popularizar na década de 90.
Atualmente, todo
tipo de tecnologia pode contar com esse artifício, celulares, tablets, computadores...
O próximo passo? Paredes, mesas, vitrines. Parece muito? Não para a equipe da Displax e seu projeto Skin.
Baseado numa película de polímero da espessura de um fio de cabelo, o Skin
(ou pele, em inglês) promete transformar qualquer superfície não-metálica num
ambiente interativo ao toque.
A sua rede de nanofios faz com que, ao ser tocada, a perturbação elétrica gerada seja analisada
por micro controladores que calculam o ponto e a pressão de “entrada” no
sistema. De acordo com o a Displax, a película funciona mesmo por trás de uma
camada de vidro, permitindo sessões interativas com consumidores em galerias e
no próprio comércio. Com suporte a até 20 toques simultâneos, é o equipamento
perfeito para salas de reunião, jogos multiplayer e o que mais se puder
imaginar.
Não podia ficar
melhor, né? Chris Harrison, Prof. da Universidade
de Carnegie Mellon, na Pensilvânia (EUA), resolveu ir além. O projeto OmniTouch,
tem o objetivo de tornar, literalmente, qualquer objeto sensível ao toque. Um
projetor com uma câmera acoplada montado no ombro pode criar a interface em
qualquer superfície, desde paredes e livros até suas próprias mãos.
A câmera detecta
quantos e quais dedos estão tocando ou deslizando na “tela”, além da pressão
que estão exercendo, e o projetor pode gerar diversas funções, como marca texto
ou calculadora. O vídeo abaixo mostra a variedade de tarefas que o protótipo já
executa de forma satisfatória e nos faz pensar em qual será o próximo degrau.
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